Naviews #063 | um giro pelas olimpíadas

pessoas que são loucas o suficiente para pensar que podem mudar o mundo são as que realmente mudam. #curiosidadedodia 💡 Você sabia que foi a estrela de Hollywood, Hedy Lamarr,

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pessoas que são loucas o suficiente para pensar que podem mudar o mundo são as que realmente mudam.

#curiosidadedodia 💡

Você sabia que foi a estrela de Hollywood, Hedy Lamarr, que durante a Segunda Guerra Mundial, desenvolveu um sistema de torpedos guiados por rádio que os impedia de serem detectados pelo inimigo? Essa tecnologia de espectro alargado por salto de frequência foi o que acabou dando origem ao primeiro padrão de conexão wi-fi (o IEEE 802.11), em 1997.


muito além dos anéis

Uma disputa milenar. Desde sua primeira edição, que dizem ter sido em 776 AC, os Jogos Olímpicos cresceram e se transformaram no maior evento do planeta (e o único capaz de reunir delegações de mais de 200 países em uma mesma cidade).

Nesse verdadeiro espetáculo, vemos atletas de todas as partes do globo se reunirem para competir, superar seus limites e celebrar o espírito esportivo em diferentes categorias e habilidades.

É claro que, nem sempre foi tudo tão tecnológico assim. No passado, lá na Grécia Antiga, haviam desde competições de boxe sem divisões de peso até corridas de carroça com “obstáculos” perigosos.

Todos os homens gregos livres tinham permissão para participar, de trabalhadores rurais a herdeiros reais, embora a maioria dos atletas olímpicos fossem soldados. Naquela época, as mulheres não podiam competir ou mesmo comparecer. Enfim, o jogo virou!

Com tantos avanços tanto de mentalidade quanto em tecnologia, o que mudou também foi os custos para sediar as olimpíadas.

Fazendo uma breve comparação, a edição de 1924, também sediada em Paris, custou 10 milhões de francos (o equivalente a US$ 512 mil). Passando para hoje, daria cerca de 9 milhões de dólares.

Nas olimpíadas de 2024, o valor investido está rodando a casa dos US$ 9 bilhões. Ah, vale dizer que essa está sendo uma das edições mais “baratas” dos últimos tempos, ok?

Em 2014 os russos desembolsaram quase US$ 60 bilhões para trazer os melhores do mundo em esportes gelados para Sochi.

tá pensando que é brincadeira?

É preciso infraestrutura para sediar os jogos. Além disso, o Comitê Olímpico Internacional (COI) exige que as cidades-sede das Olimpíadas tenham, no mínimo, 40 mil quartos de hotel disponíveis. Aqui nem falamos sobre os estádios que precisam muitas vezes ser construídos.

Estima-se que o impacto econômico dos Jogos Olímpicos de Paris fique entre US$ 7,2 bilhões e US$ 9,7 bilhões. Além disso, espera-se arrecadar US$ 1,5 bilhão com a venda de ingressos.

O comitê organizador ainda prevê uma receita de US$ 1,3 bilhões entre patrocinadores nacionais, como Accor e LVMH, e internacionais, como Coca-Cola e Visa.

falando nos patrocinadores… o que eles andam fazendo?

Muito antes dos Jogos Olímpicos de fato começarem, as marcas patrocinadoras dos atletas brasileiros já começaram a veicular campanhas e ações de publicidade que ajudassem a aguçar o espírito esportivo da torcida.

A Havaianas, patrocinadora oficial do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e calçado oficial dos atletas da delegação brasileira, apresentou uma campanha estrelada por Rebeca Andrade que retrata a conexão com o Brasil.

Já a Vivo resgatou o tema das vitórias de Ayrton Senna para convidar o público a torcer pelos atletas brasileiros.

A marca de cerveja Corona homenageou Daiane dos Santos, Hortência, Gustavo Borges, Virna Dias, Vanderlei Cordeiro e Oscar Schmidt. A comunicação relembra grandes momentos da carreira dos atletas, considerados lendas do esporte.

A Riachuelo ficou com a grande responsabilidade de representar o país ao patrocinar a campanha que apresenta os uniformes usados durante as viagens e cerimônia de abertura. Com o nome “Orgulho Bordado no Peito” a campanha deu o que falar nas redes sociais.

a polêmica dos uniformes do time brasileiro

A coleção criada pela Riachuelo foi totalmente produzida no Brasil, e inclui jaquetas jeans bordadas à mão por artesãs de Timbaúba dos Batistas, no semiárido do Rio Grande do Norte.

Quando as imagens dos uniformes foram divulgadas, houve críticas nas redes sociais sobre a simplicidade e conservadorismo das peças, comparadas ao design das outras delegações.

Os atletas italianos, por exemplo, estão usando uniformes da Emporio Armani, enquanto a delegação dos EUA terá peças da Ralph Lauren. Alternativas aos trajes brasileiros criadas com inteligência artificial começaram a circular.

Além da estética, surgiram problemas funcionais. O atleta de decatlo José Fernando Ferreira reclamou da falta de sapatilhas adequadas para suas provas, enquanto Izabela Rodrigues da Silva, campeã pan-americana de lançamento de disco, não recebeu peças femininas em tamanho G.

Vídeos mostrando atletas de vôlei feminino recebendo uniformes em sacos, em vez de malas, também ganharam destaque. Em resposta, o COB explicou a logística de entrega dos itens.

👀 algumas curiosidades do túnel do tempo…

  • Antigamente, os atletas competiam nus

  • Havia apenas duas regras para competir: não morder e não arranhar

  • Castigos corporais aguardavam os culpados de largada em falso na pista

Que bom que os tempos mudaram! 😱


um excelente canal de compra 🤑

Lideradas pelo Instagram, as redes sociais são os canais de compra preferidos para 65% dos consumidores brasileiros nos últimos 12 meses. Os dados são do relatório Varejo 2024 da Adyen, empresa global de tecnologia de pagamentos.

O crescimento desse novo canal se dá especialmente entre as gerações Z (entre 16 e 26 anos) e Y (entre 27 e 42 anos), ambas com uma aderência de 72%.

Quanto à preferência, 61% dos entrevistados escolhem o Instagram para comprar, seguidos por 52% que preferem o Facebook e 19% que optam pelo TikTok.

por que do aumento?

As redes sociais viraram uma ferramenta poderosa de comunicação e interação, impactando diversos aspectos das nossas vidas, incluindo os hábitos de consumo.

A evolução tecnológica e a utilização dessas plataformas transformaram a maneira como as pessoas descobrem, avaliam e adquirem produtos e serviços. Este fenômeno é bem evidente no Brasil, onde uma parcela dos consumidores tem recorrido às redes sociais para realizar suas compras.

Isso porque elas são mais “maleáveis” e possibilitam formas criativas de venda, sem contar os anúncios mais direcionados, com base em dados de comportamento, que permitem a apresentação de produtos e serviços para as pessoas certas.

“As empresas que mais se beneficiam dessa abordagem são aquelas que não apenas fazem uma segmentação de marketing eficaz, mas também proporcionam uma experiência de compra fluida e segura através desses canais”, diz Renato Migliacci, vice-presidente de Vendas da Adyen Brasil.

O relatório também revela que os consumidores brasileiros fazem, em média, quatro compras por mês, e 40% deles gastam mais de R$ 300.

Por outro lado, o estudo identificou que 11% dos entrevistados evitam usar redes sociais para compras devido a preocupações com atividades fraudulentas.


tesouros

📱todo mundo tem: mercado de smartphones cresce 6,5% no 2º trimestre de 2024, liderado pelas gigantes Samsung e Apple.

🏃🏻 geral resolveu correr: enquanto a febre das corridas de rua só aumenta, a Fuse está faturando milhões com corridas em shoppings centers e até no aeroporto de Guarulhos.

✈️ protótipo lançado: carro voador da Embraer tem protótipo lançado. O eVTOL da Eve foi apresentado ao público durante a 45ª edição do Farnborough Airshow.

🍦935 milhões tá bom pra você? Descubra a fórmula da Chiquinho para se tornar a maior sorveteria do Brasil (só com chocolate e baunilha).

🏎️ um dos filmes mais caros da história: em 2025 estreia “F1”, o filme mais aguardado pelos fanáticos por cinema e pela F1. Estrelado por Brad Pitt, os custos de produção do filme da Apple TV+ estão estimados em US$ 300 milhões (sem contar o investimento em marketing).


Atenção, tripulante!

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Agradecemos por ler até o final, e não esqueça de compartilhar 🙂 💡

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